01 julho 2010

Social Media BR - Destrinchando casos de mídias sociais

Marketing e internet se misturam de maneira que se torna até difícil saber quando o que se vê na web é um experimento livre de qualquer investimento ou apoio publicitário. Os dois parecem andar muito bem juntos. Praticamente um exemplo da lei de afinidade.

Há nas redes sociais uma possibilidade de lisergia, de piração mesmo, e isso pode ser individual e ao mesmo tempo coletivo. Nestes eventos onde a experiência aguça praticamente todos os sentidos e emoções, esta área da ciência do comportamento de consumo viu possibilidades nunca antes oferecidas por meios de comunicação.

Se publicidade e marketing dependem de envolvimento emocional, hoje a internet é uma das mídias mais capazes de oferecer isso. Estar presente ali se torna acima do necessário, é questão de sobrevivência.

Fica fácil perceber porque há tanto investimento de marketing nas redes sociais virtuais, sem esquecer o fato de que ali uma campanha se torna muito mais barata.

E foi mais ou menos sobre isso que Bruno Tozini, da DM9DDB, conversou com quem esteve presente no Social Media para ver sua palestra no dia 24 de junho de 2010, onde alguns cases de mídias sociais foram destrinchados.

A internet possibilita esta livre interação de indivíduos sem qualquer censura senão a de si mesmos, além de proporcionar também ferramentas que podem ser adaptadas às mais diferentes realidades das pessoas. Há um propósito para um site? Então digo que você pode adaptar este propósito para o seu objetivo!

Há alguns anos você imaginaria a possibilidade de fazer de sua viagem um reality show com transmissão para seus amigos e parentes? Hoje o hábito é mais frequente do que se imagina, tendo até mesmo um nome: Trip Streaming.

É um exemplo de apropriação de redes para objetivos próprios. Redes fenômenos como twitter, facebook, foursquare e outras possibilitam a transmissão em tempo real de informações sobre o seu paradeiro no mundo. Por que então não cobrir a sua viagem, estar longe de seus amigos mas ao mesmo tempo com eles? Foi o caso do twitteiro responsável pela conta @babaresponde.

A ideia do viajante foi bem simples: ir até um festival religioso na Índia onde líderes espirituais se reúnem e fazer a cobertura de tudo isso através de redes sociais, possibilitado a interferência de quem seguia o passo a passo da viagem através dos tais sites de relacionamento, fazendo por ali perguntas que teriam suas respostas não apenas apresentadas em textos, mas em mídias mais completas, como vídeo.

Mas não é apenas a troca de cultura que se torna mais abrangente com a abertura das redes sociais. Há ainda a possibilidade de se expor marcas e fazer dinheiro através do bom relacionamento com seu cliente. É aí que as marcas entram e passam a fazer parte deste reality show oferecido pelas mídias sociais e, é claro, pelas próprias marcas que passam a fazer parte delas.

O resultado de tudo isso em uma campanha? Mais um exemplo de que o On e o Off do marketing estão mais enterrados do que ICQ e Fotolog...

Óbvio que algumas marcas ainda têm suas reticências em participar das redes sociais virtuais. Há um frenesi de interatividade com as marcas e isso torna o mercado fervente neste sentido. Mas há que se ter em mente que para dar certo é necessário ter um objetivo consolidado e um motivo para estar ali.

Não é como se todas as marcas que não entrassem no facebook ou no twitter fossem morrer do dia para a noite. Bom, pelo menos não até agora. Ainda há tempo para se preparar para tudo isso.


Fonte: TV Cultura

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